domingo, 31 de janeiro de 2010

Nossos Diáconos

Diácono Arley, Arcebispo D. Alano e Diácono Arildo

Diácono Arley Rangel da Silva

Data Nascimento - 05/06/1951
Esposa - Marilza de Araújo Rabelo da Silva
Profissão - Contabilista
Diaconato - 16 de dezembro de 2000
Função:
na nossa Paróquia - Diretor Espiritual do Encontro de Casais com Cristo (ECC)
na Arquidiocese - Economo.

Diácono Arildo José Aguiar

Data Nascimento - 12/03/1953
Esposa - Marilene de Souza Aguiar
Profissão - Empresário
Funções:
na Paróquia - Coordenador da Pastoral da Segunda União e Acólitos, participa do Catecumenato e da Pastoral da Comunicação
no Vicariato Lagos - Coordenador da Linha Liturgica e Secretário do Vicariato.

São João Bosco

“Vem, Dom Bosco sonhador, vem conosco caminhar”

Este é o lema que acompanha a peregrinação da Urna com a relíquia de Dom Bosco, pai e mestre da juventude, que teve início no dia 25 de abril deste ano, em Turim (Itália), no mesmo pátio onde ele trabalhou para o bem de tantos adolescentes e jovens – e que continua nos nossos tempos através das presenças salesianas no mundo todo. Dom Bosco visitará o Brasil no período de 16 de novembro de 2009 a 28 de fevereiro de 2010.
No ano em que celebramos o 150º. Aniversário da Fundação da Congregação Salesiana (18 de dezembro de 1859), e em vista da preparação do bicentenário do nascimento do santo dos jovens (16 de agosto de 1815), o Reitor-Mor dos Salesianos, Pe. Pascual Chávez Villanueva, quis partilhar com todos os filhos de Dom Bosco a experiência de encontrar-se “frente a frente com o nosso pai”, experiência esta vivida por ele diante dos restos mortais de Dom Bosco. Também nós somos convidados a viver o mesmo sentimento de alegria filial, quando nos encontrarmos diante da relíquia que percorrerá as casas salesianas espalhadas nos cinco continentes.
A presença da réplica da imagem de Dom Bosco que contém sua relíquia é uma ocasião para assumirmos com as nossas próprias mãos sua vida, imitar sua fé e o seu amor pelo Senhor, e continuar o seu trabalho educativo, evangelizador e missionário com os jovens, especialmente com os mais pobres, escutando seus gritos e atendendo aos seus desafios.
Dom Bosco quer encontrar-se com os meninos, jovens e adultos, em cada casa que acolhe, em cada paróquia que evangeliza, em cada escola que encaminha para a vida, e em cada pátio onde se partilha a amizade e a alegria. Sua imagem nos lembra uma grande verdade: “Dom Bosco está no nosso meio”!
A Família Salesiana quer agradecer e rezar diante de Dom Bosco, fazer memória da missão evangelizadora que começou no Brasil em 1883 e que hoje continua crescendo viva e eficaz diante dos desafios e dos apelos que emergem dos corações juvenis.
Com a peregrinação de Dom Bosco, a Igreja nos oferece a Indulgência Plenária, que é um caminho para purificar nosso coração das ofensas que cometemos contra Deus, e assim nos encontrarmos plenamente com Ele.
Que ao acompanharmos o caminho de Dom Bosco em sua viagem pelo Brasil, possamos descobrir os vários rostos da presença salesiana em nosso país, e que nos deixemos interpelar pelas vozes de tantos jovens que querem ter vida e vida plena.
O Reitor-Mor nos oferece o sentido profundo desta peregrinação:
“Depois da feliz experiência vivida com a peregrinação da relíquia de São Domingos Sávio e também das inúmeras manifestações de apreço que chegaram até nós, pensei o quanto seria maravilhoso e importante levar o nosso querido Dom Bosco a todos os países nos quais nós trabalhamos e oferecer a tantos jovens e às suas famílias a possibilidade de senti-lo mais de perto. A peregrinação nos remete ao Capítulo Geral 26, no qual vivemos a experiência de retornar a Dom Bosco para ir ao encontro dos jovens, construindo uma história de salvação e de santidade”.

Itinerário da Urna de Dom Bosco no Brasil
Escrito por Administrator
Sex, 13 de Novembro de 2009 19:25
O primeiro itinerário internacional da peregrinação da Urna de Dom Bosco está sendo feito na região salesiana América Cone sul. O Chile foi o primeiro país a receber a urna no período de 02 à 18 de julho, de lá a peregrinação passou pela Argentina, Uruguai e Paraguai, onde foi enviada para o Brasil no dia 15 de novembro de 2009.
A Urna fica no país até o dia 28 de fevereiro, quando segue para Caracas, capital da Venezuela.

Veja o itinerário da urna de Dom Bosco no Brasil abaixo:

Inspetoria Salesiana São Pio X - Porto Alegre (16/11/2009 a 02/12/2009)
Inspetoria Nossa Senhora Auxiliadora - São Paulo (03/12/2009 a 19/12/2009)
Inspetoria São João Bosco - Belo Horizonte (19/12/2009 a 05/01/2010)
Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório - Campo Grande (06/01/2010 a 20/01/2010)
Inspetoria São Luís Gonzaga - Recife (21/01/2010 a 07/02/2010)
Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia - Manaus (08/02/2010 a 28/02/2010)

(http://www.dombosconobrasil.com.br/)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Santo Tomás de Aquino

28 de janeiro
A existência de Tomás de Aquino foi, sem dúvida, uma aventura divina.
Quando olhamos para o firmamento à noite, imenso veludo cravado de estrelas, percebemos que umas brilham mais do que outras. Tomás de Aquino no firmamento dos grandes homens é estrela de primeira grandeza. Entre os santos que o cristianismo apresenta, nenhum foi mais sábio.
Ao lado de uma cultura invejável e de uma inteligência admirável Tomás de Aquino deixou o exemplo de uma grande humildade. Honras e dignidades eclesiásticas lhe foram oferecidas, mas ele as recusou. Quis sempre viver na solidão de seu convento onde se refugiava quando não estava a dar aulas ou a pregar.
Tomás de Aquino revela que não basta um saber enciclopédico, mas este deve ser sólido, profundo, alimentado na reflexão contínua.
Na doutrina de Tomás de Aquino encanta não apenas a universalidade dos temas que abordou, dos quais tratou, mas a clareza de sua explanação é também digna de nota.
A obra monumental de Tomás de Aquino foi, sem dúvida, a Suma Teológica, a qual se pode comparar às majestosas catedrais do estilo gótico de seu tempo, elevando-se acima de todos os escritos deste gênero.
Tomás de Aquino ensina como uma vontade determinada, férrea, pode atingir os mais nobres objetivos. A concentração da inteligência nos estudos leva a resultados maravilhosos.
Num mundo no qual tudo arrasta o homem para fora de si mesmo, deixando-o entre as ondas revoltas da angústia e da agitação interior, Tomás de Aquino é um convite vivo a instantes de uma salutar entrega ao silêncio em busca daquela serenidade que felicita e engrandece.

Dada a popularidade de Francisco de Assis, melhor se pode ter uma idéia de Tomás de Aquino, fazendo-se uma comparação entre ambos:

Francisco de Assis era magro, de baixa estatura, vibrante, um corisco. Vivia atrás de seus pobres. Era um andarilho de Deus. Caminhava pelas estradas para ajudar os necessitados. Andava modestamente pelas ruas edificando a todos.
Tomás de Aquino era corpulento, pesado como um touro. Gordo, vagaroso. Tranqüilo e quieto. Nada sociável, era tímido. Vivia meditando, refletindo.
Francisco de Assis era irrequieto e para muitos um tanto quanto maluco em suas privações. Tomás de Aquino era o homem da pontualidade, da regra, do método.
Francisco de Assis desprezou os estudos e nem queria que seus seguidores freqüentassem as universidades. Tomás de Aquino era o intelectual debruçado sobre os livros e sempre a escrever.
Francisco de Assis era um poeta ambulante, imerso na beleza das flores, do murmúrio dos rios, do cântico dos pássaros. Tomás de Aquino era um poeta-teólogo, acadêmico, compondo hinos litúrgicos profundos.
Francisco de Assis queria persuadir pela simplicidade das ações vistas pelos homens para arrastá-los a Deus. Tomás de Aquino desejava persuadir pelas palavras para levar milhares até o Criador.
Francisco de Assis pode ser comparado com um manso cordeirinho imerso na natureza. Tomás de Aquino, como foi relatado, foi comparado a um boi, cujos mugidos ecoaram pelos séculos afora.
Francisco de Assis era filho de um comerciante da classe média e não estava de acordo com a vida mercantil do pai, pois não amava a agitação do comércio. Seu desapego total às coisas do mundo não se adequava à busca de um lucro material. Tomás de Aquino era de família nobre e poderia ter todo o conforto que o mundo oferece, mas desprezou as glórias mundanas para se entregar inteiramente a seu mundo interior sem o apego a tudo que o luxo pode oferecer.
Ambos por caminhos diferentes e numa ótica diversa optaram pela pobreza evangélica.
Francisco de Assis o homem menos mundano que andou pelo mundo viveu neste mundo como um pobre caminhante. Tomás de Aquino procurava a solidão como alguém que não fosse deste mundo para andar pelos caminhos do espírito nas regiões de profundas questões intelectuais.
Francisco de Assis pode ser chamado o trovador de Deus, mas, por certo, não admitiria o Deus dos trovadores. Tomás de Aquino não reconciliou Cristo com Aristóteles, mas sim reconciliou Aristóteles com Cristo.
Francisco de Assis é o santo da ecologia. Tomás de Aquino é o santo da filosofia.
Francisco de Assis mortificava tanto o seu corpo que mereceu ter em si os estigmas, ou seja, as chagas de Cristo. Tomás de Aquino preferia filosofar sobre o corpo, ensinando que o homem não é um homem sem o corpo, tal como o não é sem a alma.
Francisco de Assis tornou-se um santo eminentemente popular. Tomás de Aquino um santo mais venerado pelos intelectuais.
Quer Francisco de Assis, quer Tomás de Aquino deixam ambos uma mensagem vibrante para este final de milênio: a felicidade não se encontra fora de cada um, mas lá no íntimo do ser racional.
Ambos convidam para esta viagem que muitos não gostam de fazer: entrar no âmago da própria consciência. Lá se descobre Deus, para, em seguida, como fizeram os citados personagens, se abrir para o próximo, para a natureza, para as conquistas da inteligência.
Ambos mostram que há caminhos diversos para se atingir o objetivo último do homem nesta busca, nem sempre bem direcionada, da tranqüilidade, da ordem e da paz.
Este reencontro com tão ilustres e sábias figuras por certo move a um repensar frutuoso no sentido daquele auto-controle tão necessário seja a quem for.
Como mostra Francisco de Assis não é preciso se apartar do mundo e das maravilhas que Deus espalhou por toda parte. Cumpre curtir a vida.
Como ensina a vida de Tomás de Aquino não se pode afastar das conquistas do espírito, da inteligência. Tomás, certamente, se vivesse hoje, estaria enfronhado nos progressos humanos. Nas suas reflexões procuraria o sentido, o significado da ciência e da técnica tão avançadas de hoje. Deixou, porém, ele princípios valiosos para que os homens do século atual façam tal análise com pertinência e sabedoria.

Tomás de Aquino faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente a síntese do pensamento católico.
Após seu falecimento ele entrou para a História com o título de Doutor Angélico, dada a culminância espiritual que atingiu e a perfeição de sua existência.
Conta-se que certa ocasião, diante de um Crucifixo, Tomás ouviu de Jesus estas palavras: “Bem escrevestes sobre mim, Tomás, que prêmio quereis”? Respondeu ele: “Nada senão a Ti mesmo, Senhor”.
Prestes a morrer pronunciou estas palavras, após receber a Eucaristia: “De ti, Senhor, me veio o preço da redenção da minha alma! Todos os meus estudos, vigílias e trabalhos foram por teu amor”.
Santo Tomás de Aquino,
rogai por nós!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Aniversário - Padre Rafael

“Eis meu Servo que eu amparo,
meu eleito ao qual dou toda a minha afeição.”
Is 42,1

Querido Pe. Rafael,

A vida é um dom sublime, é sinal de milagre,
pois nascemos do imenso amor de Deus.
Hoje, nossa paróquia eleva louvores aos céus por sua vida,
sua família e acima de tudo por sua entrega a Deus
na grande e sublime missão de sacerdote para a humanidade.
Rogamos ao Senhor,
pelas mãos de Nossa Senhora da Assunção,
bênçãos sobre sua vida.
Que o Espírito Santo renove a cada dia em seu coração
o amor por seu sacerdócio,
a força de anunciar a palavra que nos salva
e a unção para que através do seu testemunho
conduza o povo de Deus ao coração do Pai.

Parabéns Pe. Rafael!!!!!

Feliz Aniversário!!!!!!

Cabo Frio, 26 de janeiro de 2010






















São Timóteo e São Tito

26 de janeiro

São Timóteo

Timóteo nasceu em Listra, na Licaônia. O pai era pagão, casado com uma hebréia, de nome Eunice, mãe de Timóteo. Eunice abraçou a religião de Cristo, quando São Paulo esteve em Listra. De sua mãe Timóteo recebeu o espírito cristão. Na sua segunda chegada a Listra, São Paulo levou consigo o jovem Timóteo, na travessia pela Ásia Menor. Timóteo tinha então apenas 20 anos. Os dois Apóstolos passaram pela Macedônia, pregaram aos Tessalonicenses, aos Filipenses e aos Beroenses. Os judeus expulsaram a São Paulo e ficou Timóteo continuando a obra da pregação. Mais tarde o vemos em Atenas, para onde o mestre o tinha mandado. Uma cruel perseguição, que viera sobre os cristãos em Tessalônica, fez com que Timóteo para lá voltasse, para confortar e consolar os irmãos em Cristo. De Tessalônica se dirigiu a Corinto, onde novamente se encontrou com São Paulo. Coincide com esta época a composição da epístola de São Paulo aos Tessalonicenses. De Corinto continuaram a viagem e chegaram a Jerusalém e Éfeso. São Paulo mandou Timóteo e Erasto para Macedônia, com a ordem de arrecadar subsídios para os cristãos perseguidos em Jerusalém.
Havendo-se introduzido abusos na Igreja de Corinto, para lá voltou Timóteo, acompanhado de uma carta recomendatícia do mestre. (I Cor. 16, 10). Este o esperou na Ásia, para depois em sua companhia ir a Macedônia e Acáia. Voltando para a Palestina, o Apóstolo foi preso e passou dois anos na prisão. É provável que Timóteo tenha sido seu companheiro nesta nova provação. Paulo foi levado para Roma e Timóteo posto em liberdade. Quando Paulo voltou de Roma, Timóteo já era bispo, e nesta qualidade foi pelo mestre mandado para Éfeso, donde devia governar a Igreja da Ásia Menor.
Paulo achava-se na Macedônia, quando escreveu a I.ª epístola a Timóteo. Uma segunda foi escrita em Roma, em 65. Ambas as epístolas são documentos preciosíssimos, em que o grande Apóstolo revela a amizade que o ligava ao discípulo. Convida-o com muito empenho para que o visite em Roma e lhe dê a satisfação de vê-lo mais uma vez, antes de morrer; dá-lhe instruções úteis sobre o modo como se deve haver com os hereges; prediz novas heresias e suas conseqüências, (2 Tim. 31, 2).
Das epístolas de São Paulo deduzimos que Timóteo era muito mortificado. Sofrendo de fraqueza de estômago, o mestre aconselhava-o tomar de vez em quando um pouco de vinho.
São Timóteo é considerado primeiro Bispo de Éfeso, que lá se achava quando chegou São João Evangelista para assumir a direção das Igrejas da Ásia.
As atas do martírio de São Timóteo, que datam do quinto ou sexto século, dizem da sua morte o seguinte: No ano de 97, quando era imperador Nerva, os pagãos fizeram uma grande festa em homenagem aos deuses, e nesta ocasião organizaram um préstito, cometendo muitas indignidades. Timóteo, vendo esta abominação, pôs-se no meio dos idólatras e verberou-lhes energicamente o procedimento escandaloso. Esta franqueza apostólica provocou uma ira tal da parte dos pagãos, que se precipitaram contra ele e o mataram a pedradas e pauladas.

São Tito
Tito, cujo nome é de origem latina, era grego e pagão (cf. Gl 2, 3). Ainda jovem se converteu ao cristianismo, foi batizado pelo Apóstolo São Paulo e se tornou companheiro e inestimável colaborador do apóstolo. Quando Paulo disse a Tito: «Isto deves ensinar, recomendar e reprovar com toda autoridade», fez surgir um outro grande evangelizador, que permaneceu trabalhando ao seu lado. Encarregado pelo apóstolo para executar importantes missões, foi uma vez a Jerusalém para entregar a importância duma coleta em favor dos cristãos pobres. «Meu companheiro e colaborador», como escreveu o apóstolo na segunda carta aos Corintos. Companheiro dos momentos importantes, como a famosa reunião do concílio de Jerusalém, que tratou da necessidade de renovação e diversificação dos ritos devido a evangelização no mundo pagão. Tito, porém, foi também um mediador persuasivo, e entusiasmou Paulo resolvendo uma grave crise entre ele e os Corintos. Enviado por São Paulo a Corinto com a tarefa de reconduzir aquela indócil comunidade à obediência, Tito restabeleceu a paz entre a Igreja de Corinto e o Apóstolo, que lhe escreveu nestes termos: «Deus, porém, que consola os humildes, consolou-nos com a chegada de Tito, e não só com a sua chegada mas também com a consolação que ele tinha recebido de vós. Contou-nos ele o vosso vivo desejo, a vossa aflição, a vossa solicitude por mim… Foi por isso que ficamos consolados» (2 Cor 7, 6-7.13). Entre os anos 64 e 65, tendo sido libertado da prisão romana o apóstolo Paulo foi com ele para a ilha de Creta, onde fundou uma comunidade cristã, que confiou a Tito. Mais tarde, visitou a Paulo em Nicópolis. Voltou novamente à Ilha de Creta, onde recebeu uma carta do próprio mestre, Paulo, que figura entre os livros sagrados. Depois, retornou à Roma para se avistar com o apóstolo que o mandou provavelmente evangelizar a Dalmácia, onde seu culto ainda hoje é intenso. Segundo a tradição mais antiga, Tito permaneceu como bispo de Creta até sua morte, que ocorreu em idade avançada, por causa natural e não por martírio, em Creta no ano 105 depois de Cristo. Ele teria conservado a virgindade até a morte. São Paulo o chama repetidamente «meu companheiro e colaborador», e na segunda carta aos Corintos, num momento de especial amargura, diz: «Deus me consolou com a chegada de Tito».
É invocado como padroeiro dos livres pensadores e protetor dos canhotos.


São Timóteo e São Tito,

rogai por nós!


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Conversão de Paulo

25 de janeiro
São Paulo, no final da primeira Carta aos Coríntios, após falar das diversas aparições de Cristo ressuscitado e evocar o seu encontro com Jesus às portas de Damasco, diz com humildade: "E, por último de todos, apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque sou o menor dos Apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus... "(1 Cor 15,8-9).
Paulo nunca se esquecia de que fora um perseguidor dos cristãos, de quem Jesus teve misericórdia, e de que Cristo o escolheu, sem mérito algum da sua parte, para fazê-lo Apóstolo. Não se sentia digno disso. Comparando-se com os outros Apóstolos, via-se a si mesmo como um aborto, como o mais indigno... Ele mesmo dirá que Deus escolheu o que é fraco no mundo para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus (1 Cor 1,27-29).
É importante ter presente essa sua declaração, totalmente sincera, de ser nada, o último, para avaliar melhor o que afirma a seguir, após aquelas palavras: não sou digno de ser chamado apóstolo. Textualmente, diz: Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e a graça que Ele me deu não tem sido inútil. Ao contrário, tenho trabalhado mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus que está comigo (1 Cor 15-10). Não parece que agora, de repente, Paulo fica orgulhoso, convencido e arrogante, ao dizer: Tenho trabalhado mais do que todos eles, do que todos os outros Apóstolos...? Que significa isso?
Significa que São Paulo era humilde de verdade, e não de fachada: porque a humildade é a verdade, e São Paulo não se gaba de nada. Está feliz de poder louvar a Deus que, com a sua graça o tornou, mesmo sendo o menor, capaz de trabalhar por Cristo com uma eficácia inexplicável, enorme. Ele agradece, comovido, e sabe bem que tudo é puro dom de Deus: Pela graça de Deus sou o que sou... Tenho trabalhado..., não eu, mas a graça de Deus comigo.
São Paulo, rogai por nós!


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SILÊNCIO

A Grandeza do Silêncio
O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.

O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.

O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.

O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.

O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença... Quando te basta que só Ele te compreenda.

(Desconheço Autor)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Bênção dos Pálios

Seguindo uma centenária tradição, Bento XVI benzeu hoje, na capela Urbano VIII, dois cordeiros brancos na memória litúrgica de Santa Inês. Um dos cordeiros vai enfeitado com flores brancas, símbolo da virgindade da Santa, e outro com flores vermelhas, símbolo do seu martírio. Os cordeiros vieram da Basílica de Santa Inês e foram trazidos pelos cônegos regulares de Santo Agostinho aos quais a antiga igreja está confiada.
Santa Inês, cujo nome latino (Agnes) se associa à palavra em Latim para cordeiro (agnus), está enterrada na basílica a ela dedicada, na Via Nomentana em Roma, e é para lá que são levados os cordeiros após a bênção papal.
A lã dos animais será empregue na confecção dos pálios (faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda) é uma insígnia litúrgica de honra e jurisdição empregada pelo Papa e pelos arcebispos metropolitanos nas suas igrejas e nas igrejas de suas províncias eclesiásticas.
O rito da imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos será realizado pelo Santo Padre no dia 29 de junho, data em que haverá a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.










Santa Inês

Santa Inês é entre as heroínas da Igreja primitiva, que derramaram o sangue em testemunho da fé, aquela a que os Santos Doutores da Igreja tecem os maiores elogios. São Jerônimo, em referência a esta santa, escreve: “Todos os povos são unânimes em louvar Santa Inês, porque vencendo a fraqueza da idade e o tirano, coroou a virgindade com a morte do martírio”. De modo semelhante se exprimem Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Com Maria Santíssima e Santa Tecla, Santa Inês é invocada para obter-se a virtude da pureza.
Inês nasceu em Roma, descendente de família nobre. Logo que soube avaliar a excelência da pureza virginal, ofereceu-a a Deus, num santo voto. A riqueza, formosura e nobre origem de Inês fizeram com que diversos jovens, de famílias importantes de Roma a pedissem em casamento. A todos Inês respondia que seu coração já pertencia a um esposo invisível a olhos humanos. Do amor ao ódio é só um passo.
As declarações de amizade e afeto dos pretendentes seguiu-se a denúncia, que arrastou a donzela ao tribunal, para defender-se contra a acusação de ser cristã. A maneira por que o juiz a tratou para conseguir que abandonasse a religião, obedeceu ao programa costumeiro em tais ocasiões: elogios, desculpas, galanteios e promessas. Experimentada a ineficácia destes recursos, entravam em cena, imposições, ameaças, insultos, brutalidades. O juiz fez a Inês saborear todos os recursos da força inquisitorial da justiça romana.
Inês não se perturbou. Mesmo quando lhe mostraram os instrumentos de tortura, cujo simples aspecto era bastante para causar espanto ao homem mais forte, Inês os olhou com indiferença e desprezo. Arrastada com bruteza ao lugar onde se achavam imagens de deuses e intimada a queimar incenso, a donzela levantou as mãos puríssimas ao céu, para fazer o sinal da cruz. No auge do furor, vendo baldados todos os esforços e posta a ridículo sua autoridade, o juiz teve uma inspiração diabólica: de mandar a donzela a uma casa de pecado. Inês respondeu-lhe: “Jesus Cristo vela sobre a pureza de sua esposa e não permitirá que lh’a roubem. Ele é meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue. Nunca, porém, conseguirás profanar o meu corpo, que é consagrado a Jesus Cristo”.
A ordem do juiz foi executada e daí a pouco Inês se achava no lugar da prostituição. Dos diversos rapazes que lá estavam, só um teve o atrevimento de aproximar-se de Inês, com malignos intuitos. No momento, porém, em que ia estender a mão contra ela, caiu por terra , como fulminado por um raio. Os companheiros, tomados por um grande pavor, tiraram o corpo do infeliz e levaram-no para outro lugar. Não estava morto, como todos supuseram no primeiro momento, mas aos olhos faltou-lhes a luz. Inês rezou sobre ele e a cegueira desapareceu.
O juiz, profundamente humilhado com esta inesperada vitória da Santa, deu ordem para que fosse decapitada.
Ao ouvir esta sentença, a alma de Inês encheu-se de júbilo. Maior não podia ser a satisfação e a alegria da jovem noiva, ao ver aproximar-se o dia das núpcias, que o prazer que Inês experimentou, quando ouviu dos lábios do juiz o convite para as núpcias eternas com Jesus Cristo, seu celeste esposo. O algoz tinha recebido ordem para, antes de executar a sentença de morte, convidar a Inês para prestar obediência à intimação do juiz. Feito pela última vez Inês com firmeza o rejeitou. Ajoelhando-se, inclinou a cabeça, ao que parecia para prestar a Deus a última adoração aqui na terra, quando a espada do algoz lhe deu o golpe de morte. Os circunstantes, vendo este triste e ao mesmo tempo grandioso espetáculo, soluçavam alto.
Santa Inês completou o martírio aos 21 de janeiro de 304 ou 305. tendo apenas a idade de 13 anos. No tempo do imperador Constantino foi construída em Roma uma Igreja dedicada à gloriosa mártir.

Santa Inês defendeu heroicamente a virtude da pureza e Deus protegeu-a visivelmente. O impuro experimentará a ira de Deus. Sirva este aviso para afastar-te da impureza.

SANTA INÊS, ROGAI POR NÓS!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

São Sebastião

Mártir
Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro

O martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é a imagem retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo.
Nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.
O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele escolheu ficar com Cristo. Sua sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.
Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, Irene, uma senhora cristã, foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.
Sebastião. cumprindo o que lhe vinha da alma, apresentou-se àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condená-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.
Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Luciana o tirou, para sepultá-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião
No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em 1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses calvinistas.
Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra.
São Sebastião, rogai por nós!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sacerdotes "Cabofrienses"

Padres que nasceram em Cabo Frio
e/ou cresceram na nossa Paróquia

PADRE ANTONIO PAES JÚNIOR
Nascimento - 5/12/1981
Entrou no Seminário São José no dia 15 de fevereiro de 1996
Diaconato – 6/01/2007
Ordenação - 22/09/2007
Atividades como Sacerdote:

Paróquia de Manilha(2007); Cerimoniário do Arcebispo de Niterói; Diretor Espiritual do Seminário São José; (2008) Administrador Paroquial da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, no Rio do Ouro em São Gonçalo – RJ; (julho/2009) Pároco da mesma paróquia e acessor para Liturgia do Vicariato Oceanico.

PADRE ANGELO MELLO DE CARVALHO
Nascimento - 31/12/1972
Entrou no Seminário São José em
Diaconato - 18/03/2006
Ordenação – 10/02/2007
Atividades como Sacerdote :

Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião desde fevereiro de 2007 - Alcântara/Tribobó – Niterói - RJ



PADRE ROGÉRIO PAMPONET RODRIGUES
Nascimento - 17/09/1967
Entrou no Seminário São José
Diaconato - 15/08/1998
Ordenação – 19/03/1999
Atividades como Sacerdote:

PADRE WALLACE DAHAN DOS SANTOS
Nascimento
- 9/04/1973
Entrou no Seminário São José no dia 15 de fevereiro de 1991
Diaconato – 12/12/1997
Ordenação - 29/06/1998
Atividades como Sacerdote:
Vice-reitor do Seminário Arquidiocesano de São José (1998/1999); Diretor Espiritual do Seminário Arquidiocesano de São José (1999/2001); Capelão da Igreja Nossa Senhora da Conceição em Centro - Niterói (1999/2001); Vigário Paroquial da Paróquia de São Lourenço em Fonseca – Niterói (2001); Administrador Paroquial da Paróquia Santíssima Trindade (28/10/2001 – 10/02/2004); Vigário das Capelas Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora do sagrado Coração (2202/2004); Pároco da Paróquia Santíssima Trindade (11/02/2004 – 06/08/2007); Membro da equipe do SER (Serviço de Ensino Religioso) do Colégio São Vicente de Paulo; Membro do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Niterói (2004-2005); Professor do Instituto de Filosofia e Teologia do Seminário Arquidiocesano São José; Pároco da Catedral MetropolitanaSão João Batista (07/08/2007 até o momento)

PADRE WELLINGTON DAHAN DOS SANTOS
Nascimento - 9/04/1973
Entrou no Seminário São José no dia 15 de fevereiro de 1991
Diaconato – 12/12/1997
Ordenação - 29/06/1998
Atividades como Sacerdote:
Pároco da Paróquia Santíssima Trindade – São Gonçalo - RJ

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vicariato Lagos

Vigário EpiscopalMonsenhor Valdir Mesquita
SedeParóquia Sagrado Coração de Jesus
Endereço Rua de Teste
Telefone(22) 2622.2061
Expediente5ª feira, das 9 às 12 horas
Site

PARÓQUIAS:
São Sebastião – Centro - Araruama
São Vicente de Paulo – São Vicente - Araruama
Sant’Ana e Santa Rita de Cássia – Armação de Búzios
Sagrado Coração de Jesus – Arraial do Cabo
Nossa Senhora da Assunção – Centro - Cabo Frio
Nossa Senhora da Esperança - Jardim Esperança – Cabo Frio
Nossa Senhora de Fátima e São Pedro e São Paulo – Unamar – Cabo Frio
São Cristóvão – São Cristóvão - Cabo Frio
Imaculada Conceição – Iguaba Grande
São Pedro – São Pedro d’Aldeia
São João Batista – São João – São Pedro d’Aldeia
Nossa Senhora de Nazareth – Saquarema

(fonte - Arquidocese de Niterói)




Cúria Arquidiocesana

Organismos de Governo

Cúria Arquidiocesana

Endereço:Rua Gavião Peixoto, 250 - Icaraí, 24230-103


NITERÓI - RJ
Caixa Postal 105.091 (CEP 24231-970)
Tel/Fax: (21) 3602-1700/3602-1720
E-mail: faleconosco@arquidioceseniteroi.org.br

Expediente ao Público:
Cúria: 2ª a 6ª feira, 09 às 18h.
Administração: 2ª a 6ª feira, das 09 às 18h.

Vigário Geral
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
E-mail: domroberto@arquidioceseniteroi.org.br

Chanceler do Arcebispado
Pe. Marcos André Rocha Gameiro (nomeado em 17.09.2008)
E-mail: chanceler@arquidioceseniteroi.org.br
Residência: Paróquia São Judas Tadeu - Icaraí.

Provigário Geral
Mons. Valdir Mesquita



Assessoria de Comunicação Social:
Coordenação: Pe. Leandro Freire
E-Mail: faleconosco@arquidioceseniteroi.org.br
Residência: Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora
Secretaria: Thiago Pontes Maia
E-Mail: comunic@arquidioceseniteroi.org.br

Vicariatos Episcopais

Vicariato Episcopal Alcântara
Vicariato Episcopal Niterói Norte
Vicariato Episcopal Niterói Sul
Vicariato Episcopal São Gonçalo
Vicariato Episcopal Rural
Vicariato Episcopal Lagos
Vicariato Episcopal Região Oceânica

http://www.arquidioceseniteroi.org.br/interna.asp?id=29&menu=1&submenu=30

Arquidiocese de Niterói

A Arquidiocese de Niterói (Archidioecesis Nictheroyensis) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no estado do Rio de Janeiro. Pertence ao Conselho Episcopal Regional Leste I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A sede arquiepiscopal está na cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro.

Histórico
A Diocese de Niterói foi erigida pelo Papa Leão XIII a 27 de abril de 1892, através da Bula Ad universas orbis Ecclesias, a cuja jurisdição se subordinava o Estado do Espírito Santo. A Diocese do Espírito Santo seria criada pelo citado Papa a 15 de novembro de 1895, pela bula Sanctissimo Domino Nostro, desmembrada da Diocese de Niterói, sendo seu Administrador Apostólico (de 1895 a 1897) o 1º Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, D. João Esberard. A razão de não ter sido Administrador Apostólico o 1º Bispo de Niterói, D. Francisco do Rego Maia foi de a sede de Niterói ter sido transferida, a 06 de junho de 1895, para a cidade de Campos, "pro tempore", tomando posse a 2 de julho, na Igreja de São Francisco da Penitência, constituída Catedral, em virtude de decreto de Leão XIII, permanecendo, todavia, com o nome de Diocese de Niterói. Em conseqüência da Revolta da Armada, no tempo de Floriano, já havia Dom Rego Maia fixado residência em Nova Friburgo, onde permaneceu durante um ano e três meses.
A 16 de julho de 1897, Leão XIII, desmembrando Petrópolis da Arquidiocese do Rio de Janeiro, tendo o referido D. Francisco do Rego Maia aí tomado posse a 12 de setembro do referido ano.
Note-se que o Governo do Estado, dada a grave situação com a cidade bombardeada, já havia transferido a Capital do Estado (Niterói), provisoriamente, para Petrópolis, em 1894, e pela Lei nº 89, de 1º de outubro do mesmo ano, a permanência foi dada como definitiva, e, para sede do Executivo, foi adquirido o Palácio Rio Negro, que depois passaria a União.
As finanças do Estado estavam muito abaladas. Quintino Bocaiúva afirmava ter recebido uma verdadeira "massa falida", e não um Estado para governar. Todavia, o povo anelava por fazer regressar a sede do governo para Niterói, o que se deu ainda no governo Bocaiúva. Seu sucessor, o senador Nilo Peçanha, adquiriu para sede do governo o Palácio do Ingá.
D. Francisco do Rego Maia continuou, entretanto, a residir em Petrópolis, pois a sede episcopal só voltaria para Niterói a 25 de fevereiro de 1908, por decreto do Papa Pio X. A Diocese de Niterói foi elevada a Arquidiocese e sede metropolitana pelo Papa João XXIII, a 26 de março de 1960, graças à Bula Quandoquidem verbis, tendo sido seu 1º Arcebispo D. Antônio de Almeida Moraes Júnior.
A titular da igreja Catedral e Padroeiro da Arquidiocese é São João Batista, sendo também Nª. Srª. Auxiliadora Padroeira, "aeque principalis".

http://www.arquidioceseniteroi.org.br/

domingo, 17 de janeiro de 2010

A Palavra de D. Roberto ...

Janeiro 2010

Desacelere nas Férias ...

Existe um movimento mundial que assume a bandeira da palavra DEVAGAR, e que tenciona conscientizar a população humana da necessidade de diminuir o ritmo de rapidação que devolve o tempo e nos obriga a viver no stress permanente.
A falta de sossego, de parar ou de ficar tranqüilo prejudica seriamente a saúde, perturbando a nossa mente que fica submetida a uma vertigem e um contínuo fruir de imagens efêmeras. Tudo se torna líquido e sua consistência até os relacionamentos e vínculos, pois para amar devemos acolher, escutar, dar atenção e contemplar o mistério de cada pessoa. Por isso nas férias façamos o firme propósito de humanizarmos saindo do ritmo maluco habitual e reaprendamos a andar, olhar, sentir com o coração com a mente pura, tranqüila, repousando no silêncio ativo da criação. Jesus, o Salvador nos convida a repousar Nele, na Sua mansidão, a imitá-lo como poeta que sabe agradecer ao Pai pela beleza das flores, pelas criaturas que regozijam o nosso mundo.
O Papa Bento XVI no Dia Mundial da Paz nos ensina que se quisermos um mundo em paz, devemos preservar o planeta, o que implica um novo olhar, uma visão contemplativa, que se detém na observação cordial e amorosa da criação, que recupera o tempo perdido, e o transforma em Kairós experiência de graça, pois amar é ser habitado por Deus, abrir-se totalmente para Ele.
Que as férias sejam um profundo encontro com nosso Pai, com a criação e todas as pessoas que se aproximarem de nós.
+ Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói

Fonte - http://www.arquidioceseniteroi.org.br/

A Voz do Pastor

Janeiro 2010
Vivendo intesamente, na Fé, as celebrações do Mistério da Encarnação Redentora, na rica Liturgia do Natal do Senhor Jesus, adentramos, com o patrocício da Virgem Maria, Mãe de Deus, o Novo Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2010.
Com as celebrações do dia 1º de Janeiro, a Igreja a um tempo nos coloca diante das alegrias da Maternidade de Maria, Mãe de Deus e nossa, e das responsabilidades de nos dedicarmos, com re-novado ardor, à edificação de um Mundo de Amor e de Paz! São aspectos da nossa vida cotidiana que revitalizam em nosso coração o sentido real da verdadeira ESPERANÇA cristã, aquela "que não nos decepciona, porque o Amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado!"(Rom.5,5).
Este mesmo Espírito Santo quer agir mais profundamente em nossa mente, em nosso coração, de modo a nos comprometemos, com maior empenho, em dar testemunho de Jesus Cristo em meio à moderna sociedade pagã. Olhemos para o alto e para a frente ao trilharmos as sendas do Novo Ano, mais empenhados em edificar ao nosso redor, primeiramente, e para lá de qualquer fronteira, espaços luminosos de Amor e de Paz! Não tenhamos medo dos conflitos sociais que levaram tanta angústia e tanta dor a tantos povos, a todos os seguimentos da Sociedade, mas tomemos com força, a força do AMOR, as rédeas do nosso destino, do destino de nossas Comunidades. Não nos furtemos, ao longo de todo este Novo Ano, por razões de acomodação e individualismos, à responsabilidade de semear a Paz por onde nos levarem nossos passos, sempre guiados pelo Espírito Santo de Deus.
Com o Santo Padre Bento XVI, procuremos levar ao coração do maior número de pessoas possível, a certeza de que "é decisão sensata realizar uma revisão profunda e clarividente do modelo de desenvolvimento e também refletir sobre o sentido da economia e dos seus objetivos, para corrigir as suas disfunções e deturpações… As situações de crise que se está atravessando, de caráter econômico, alimentar, ambiental ou social, no fundo são também crises morais e estão todas interligadas." (Bento XVI, Mensagem para o dia 1º).
Estas inspiradas palavras do Santo Padre Bento XVI devem encontrar éco profundo em nossos corações ao iniciarmos o Novo Ano de 2010, levando-nos a uma evangelização mais arrojada e destemida, centrada na Pessoa Divina do Senhor Jesus e na preocupação de salvaguardar os sagrados valores da dignidade humana. É na experiência pessoal, radical, da Pessoa Divina de Jesus que se fundamenta nossa ESPERANÇA no triunfo do Amor sobre o ódia, da Verdade sobre a mentira, da Luz sobre as trevas, da Justiça sobre a iniquidade, da Paz sobre a guerra. Cabe-nos, como Igreja do Senhor, como autênticos católicos, congregados ao redor do Sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, iniciar o Novo Ano com sentimentos de viva Esperança, de um ânimo realista e forte, prosseguindo corajosamente na semeadura dos valores do Reino de Deus e do Evangelho de Jesus Cristo.
Cabe-nos, ainda, a exemplo de Maria Santíssima, a Virgem Fiel, contemplarmos, em adoração, a força do AMOR QUE SE FEZ CARNE PARA NOS SALVAR, ajudando os que pretendem o desaparecimento do Cristianismo da face da Terra a se darem conta do quanto é sempre mais forte no meio do mundo moderno a presença e a atuação silenciosa, humilde, fecunda e cativante d Aquele que afirmou: "Ide, portanto, e fazei que todas as nações, se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E EIS QUE EU ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS, ATÉ A CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS!" (Mt28,19-20).
Possa a certeza inabalável desta verdade revitalizar toda a Missão envangelizadora de nossa Arquidiocese, neste ano em que celebramos o Jubileu de Ouro de sua criação como Arquidiocese. Terminando esta Mensagem, queridos Irmãos e Irmãs, desejo a todos e a cada um a graça de um FELIZ E ABENÇOADO ANO NOVO!
+ D. Fr. Alano Maria Pena OP
Arcebispo Metropolitano de Niterói

Fonte - http://www.arquidioceseniteroi.org.br/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Hino da Padroeira - Nossa Senhora da Assunção

Autores: Antônio da Cunha Azevedo
e José Moreira Loyola

Virgem Senhora d'Assunção,
refúgio dos pecadores,
do alto trono em que estais
ouvi os nossos clamores.

Vós sois a nossa advogada
neste vale que habitamos.
Mandai-nos dos céus as graças
que humildes suplicamos.

Rainha Excelsa dos Anjos
e do homem escudo forte.
Atendei-nos compassiva
na fatal hora da morte.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dia do Enfermo

Hoje é dia dos enfermos. E, muitas vezes, o tempo de enfermidade é longo, dura muito, não termina nunca. A medicina e a ciência procuram remédios, terapias, vacinas, mas ainda não descobriram a pílula da paciência... paciência para quem está doente, paciência para quem cuida do doente, paciência para quem visita o doente...
De uma maneira quase geral, ninguém gosta de ficar doente ou de ficar perto de doente. Acontece, muitas vezes, quando numa casa alguém cai doente – sobretudo com aquelas doenças longas que, talvez, nem tenham cura – os “amigos” desaparecem, os parentes rareiam e a companhia telefônica torna-se a grande culpada do telefone sempre com defeito, sempre ocupado pelos telefonemas nunca feitos. Nossa civilização, nossa boa educação, nossa caridade, às vezes, esbarra no medo... somos realmente frágeis... mesmo em perfeita saúde...

Outro dia, conversando com uma pessoa de muita santidade e que se encontra doente e impossibilitada de andar há alguns anos, ouvi – da humildade de sua expressão sempre sincera e dócil – a seguinte frase: “Às vezes, fica muito difícil rezar...”
Conhecendo-lhe a infinita paciência e bondade, não tive o que responder, a não ser: “Tem a Comunhão dos Santos...” E me calei diante desse mistério que se chama sofrimento, que se agiganta quando se lança no amplexo do Cristo crucificado.

Conheci num hospital um senhor – ex-advogado de uma grande firma – que após um derrame cerebral, estava há três anos internado. Ocupava um apartamento sozinho, era muito bem cuidado e ... completamente abandonado pela mulher e pelos filhos que o visitavam uma vez por mês, mas que continuavam a brigar judicialmente com o plano de saúde para que ele ali ficasse. Quando o vi pela primeira vez, fiquei impressionado com a saúde de seu corpo e com o desamparo de seu olhar e senti vergonha.
Neste dia dos enfermos, rezemos por eles, para que se fortaleçam na Comunhão dos Santos, e rezemos por nós, para que aprendamos com eles.
http://www.fatima.com.br/interna_exibe.asp?ct=&mn=&id=1826&nt=2023

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pastoral da Criança - Zilda Arns

"... era uma mãe para o Brasil"

A morte da sanitarista e pediatra Zilda Arns, vítima do terremoto que abalou algumas cidades do Haiti, deixou o Brasil em estado de choque. O arcebispo da Paraíba e presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, Dom Aldo di Cillo Pagotto, interrompeu um congresso eclesial que realizava em João Pessoa quando soube de sua morte. Zilda foi a fundadora da Pastoral de Criança e mantinha contato constante com a entidade. O religioso lamentou a morte da sanitarista e lembrou o fato de ela ter sido indicada ao Prêmio Nobel da Paz.
"O bem-estar das nossas crianças foi a preocupação que regeu a vida dessa batalhadora que chegou a ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Humanitária, preocupou-se também com o outro extremo da nossa vida terrestre: as pessoas idosas, sendo fundadora da Pastoral que atende a esse público", disse Dom Aldo Pagotto, que classificou-a como uma mãe para o país.
"Ficará guardado na nossa memória, eternamente, aquele sorriso aprazível, de carinho, de conselheira, de mãe. Foi isso que Dra. Zilda foi: uma mãe para todos os brasileiros", afirmou o arcebispo.

Geraldo Majella Agnelo, arcebispo primaz do Brasil - Cofundador da Pastoral da Criança, o arcebispo primaz do Brasil, cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo diz que a morte deve ser encarada como testemunho de uma vida dedicada ao próximo. "Não é que ela desejasse morrer desse modo, mas, estando acolhida agora na mão de Deus, terá aceitado", disse. "Ela morreu no posto de trabalho, no testemunho de sua vida."

Paulo Evaristo Arns, cardeal, irmão de Zilda Arns - O cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, de 88 anos, recebeu com tristeza e serenidade a notícia da morte da irmã Zilda Arns no Haiti, de acordo com a freira Devanir. "Ele disse que é uma morte que surpreende, mas é uma morte bonita porque ela morre no cumprimento de uma causa que sempre acreditou", lembra Devanir. A irmã lembra que, no começo de dezembro, Zilda esteve com o cardeal e eles conversaram sobre a importância dessa viagem ao Haiti.

Zilda Arns Neumann tinha 75 anos, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Ela era representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Ela nasceu em Forquilhinha (SC) e morava em Curitiba.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Bispo Auxiliar

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
(2008)

Apresentar o cristianismo como vocação de liberdade e de felicidade plena para a pessoa humana. A libertação integral de toda a pessoa humana e de todas as pessoas que a grande exigencia do Reino de Deus.

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz, nasceu em 5 de junho de 1953, em Montevidéu (Uruguai). Há muitos anos é cidadão brasileiro; Concluiu os estudos de filosofia no Seminário Maior de Porto Alegre e os de teologia primeiro no Instituto de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre e depois no Instituto Teológico da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Fez uma especialização em História na Universidade de Montevidéu e de Direito Canónico no Instituto Superior de Direito Canónico do Rio de Janeiro. Recebeu a Ordenação Sacerdotal a 16 de dezembro de 1989. Em seguida, desempenhou os seguintes encargos: Vigário paroquial da Paróquia de São Luís Gonzaga; Professor de Direito Canônico na Pontifícia Universidade Católica e no Seminário Maior de Viamão; Juiz do Tribunal Eclesiástico; Assistente Espiritual Arquidiocesano do Serviço "Encontro de Casais com Cristo"; Coordenador Pastoral do Vicariato da Cultura; Vigário Judicial do Tribunal Interdiocesano Regional de 2ª Instância; Responsável pelo Setor do Ecumenismo e do Diálogo Inter-religioso; Presidente da Comissão Arquidiocesana para as Comunicações Sociais; Supervisor Teológico do Jornal "Novo Milênio" e Membro do Colégio dos Consultores.

http://www.arquidioceseniteroi.org.br/ver_bispos_arcebispos.asp?id=13

Nosso Arcebispo

Dom Frei Alano Maria Pena O.P. (2003)
Ut unum Sint
(Que sejam um)

Arcebispo Metropolitano de Niterói desde 24/09/2003.
Nascimento: Rio de Janeiro - RJ, 07/10/1935
Filiação: Mair Pena e Amélia Maia Pena
Ordenação Presbiterial: São Paulo - SP, 28/10/1961
Nomeação Episcopal: 09/04/1975
Ordenação Episcopal: Belém - PA, 25/05/1975

Estudos: 1o. Grau: Colégio Sta. Rosa de Lima e Colégio Sto. Inácio, Rio de Janeiro - RJ (1940-1946); 2o. Grau: Escola Apostólica São Domingos, Juiz de Fora - MG (1947-1954); Filosofia: Dominicanos, São Paulo - SP.
Teologia: Dominicanos, São Paulo - SP
Outros Cursos: Missiologia - Université St. Paul (1971-1972) - Otawa/Canadá.
Atividades como Bispo: Bispo Auxiliar de Belém - PA (1975-1976); Bispo de Marabá - PA (1976-1985); Bispo de Itapeva - SP (1985-1993); Vice-Presidente do Regional Norte 2 (1976); Responsável pelo Setor Leigos - Sul 1 CNBB (1986-1987); Vice-Presidente do Leste 1 CNBB (1996) - Bispo da Diocese de Nova Friburgo de 23/01/1994 a 23/09/2003.
http://www.arquidioceseniteroi.org.br/ver_bispos_arcebispos.asp?id=12

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Missa Votiva do Espírito Santo

Toda segunda 2ª feira do mês,
nossa Paróquia celebra a
Missa Votiva do Espírito Santo

Hoje foi celebrada pela segunda vez na nossa Paróquia, a Missa Votiva do Espírito Santo, presidida pelo nosso Vigário, Pe. Rafael e com a presença de muitos irmãos e irmãs da nossa paróquia e visitantes.
A palavra «votivo, votiva» vem do latim, votum (desejo), donde deriva também «devoção». Uma oferenda «votiva» é um dom que se faz como homenagem ou desejo ou cumprimento de um voto.
Quando se fala de «missas votivas» refere-se às Eucaristias que não se celebram por um mistério especial do Senhor ou uma festa ou memória de Santos, mas com uma intenção «votiva», devocional: «As Missas votivas dos mistérios do Senhor ou em honra da bem-aventurada Virgem Maria ou dos Anjos ou de algum Santo ou de Todos os Santos, podem celebrar-se, para satisfazer a piedade dos fiéis, nos dias feriais do Tempo Comum, mesmo quando ocorre uma memória facultativa. Mas não podem celebrar-se, como votivas, as Missas que se referem aos mistérios da vida do Senhor ou da bem-aventurada Virgem Maria» (IGMR 375). Na história, as primeiras Missas votivas que apareceram foram as celebradas em memória de algum defunto, mas depressa se acrescentaram outras intenções devocionais, de modo que já, nos primeiros Sacramentários, aparecem Missas votivas.
No Missal atual junto às missas do próprio do tempo, do «próprio» ou do «comum dos santos», as Missas rituais (para os sacramentos), as Missas por diversas necessidades (pela Igreja, pelos seus ministros, por um sínodo ou concílio, pela unidade dos cristãos, por diversas circunstâncias da sociedade humana, etc.) e pelos defuntos, há também uma zona onde se oferecem formulários para estas Missas votivas, que não se referem a acontecimentos objetivos da Igreja ou do mundo (como as «Missas por diversas necessidades»), mas que são mais subjectivas, e se referem aos grandes mistérios cristãos, como a Santíssima Trindade, os mistérios de Cristo ou do Espírito Santo, ou a recordação da Virgem Maria ou de algum Santo. Muitas vezes pode-se utilizar para elas o mesmo formulário que para a celebração da festa de um santo ou do mistério de Cristo.
Não se trata de celebrar estas Missas por mera devoção do sacerdote ou de um fiel, mas segundo o bem espiritual da comunidade. E para elas não se interrompe normalmente a leitura continuada do Lecionário ferial: só se aproveita a eucologia, naqueles dias do Tempo Comum que não têm atribuída nenhuma celebração obrigatória.
Fonte: http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/dicionario/dici_ver.asp?cod_dici=471