quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dia Mundial das Comunicações


Dia Mundial das Comunicações Sociais 2010


"O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios a serviço da Palavra" é o tema escolhido por Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2010.
A Mensagem para o 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais se dirige especialmente aos sacerdotes, neste Ano Sacerdotal e após a celebração da 12ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.
O pontífice os convida a "considerar os novos meios como um poderoso recurso para seu ministério a serviço da Palavra e quer dirigir uma palavra de alento para enfrentar os desafios derivados da nova cultura digital".
Assim indica um comunicado do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais que anuncia o tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé hoje, festa dos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.
"Se os novos meios forem conhecidos e avaliados adequadamente, podem oferecer aos sacerdotes e a todos os agentes de pastoral uma riqueza de dados e conteúdos que antes eram de difícil acesso, e facilitam formas de colaboração e de crescimento de comunhão impensáveis no passado", explica o Conselho Pontifício.
O comunicado destaca que, "graças aos novos meios, os que pregam e dão a conhecer o Verbo da vida podem chegar, com palavras, sons e imagens - verdadeira e expressiva gramática da cultura digital - a indivíduos e a comunidades inteiras de todos os continentes".
Isso permite "criar novos espaços de conhecimento e de diálogo e chegar a propor e realizar itinerários de comunhão".
"Se forem usados sabiamente, com a ajuda de especialistas em tecnologia e cultura da comunicação, os novos meios podem converter-se, para os sacerdotes e para todos os agentes de pastoral, em um válido e eficaz instrumento de verdadeira e profunda evangelização e comunhão", indica.
E deseja: "Serão uma nova forma de evangelização, para que Cristo chegue e, diante das portas das nossas casas, diga novamente: ‘Vede que estou à porta e chamo; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, comerei com ele e ele comigo'".
O comunicado também recorda que "a principal responsabilidade do sacerdote é anunciar a Palavra de Deus feita carne, homem, história, convertendo-se, assim, em sinal dessa comunhão que Deus realiza com o homem".
A eficácia deste ministério requer, portanto, que o sacerdote viva uma relação íntima com Deus, radicada em um amor profundo e em um conhecimento vivo das Sagradas Escrituras, "testemunho" escrito da Palavra divina.
Em 2009, o Dia Mundial das Comunicações Sociais foi dedicado ao tema "Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade".
Em sua mensagem para aquela ocasião, o Papa convidava "todos os que empregam as novas tecnologias da comunicação, em especial os jovens, a utilizá-las de uma maneira positiva e a compreender o grande potencial desses meios para construir laços de amizade e solidariedade que possam contribuir para um mundo melhor".
O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única celebração mundial convocada pelo Concílio Vaticano II e é realizado em quase todos os países do mundo no domingo precedente a Pentescostes.


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 44º DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
«O sacerdote e a pastoral no mundo digital:
os novos meios ao serviço da Palavra»

Queridos irmãos e irmãs!
O tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais – «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra» – insere-se perfeitamente no trajecto do Ano Sacerdotal e traz à ribalta a reflexão sobre um âmbito vasto e delicado da pastoral como é o da comunicação e do mundo digital, que oferece ao sacerdote novas possibilidades para exercer o seu serviço à Palavra e da Palavra. Os meios modernos de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem, entrando em contacto com o seu próprio território e estabelecendo, muito frequentemente, formas de diálogo mais abrangentes, mas a sua recente e incisiva difusão e a sua notável influência tornam cada vez mais importante e útil o seu uso no ministério sacerdotal.
A tarefa primária do sacerdote é anunciar Cristo, Palavra de Deus encarnada, e comunicar a multiforme graça divina portadora de salvação mediante os sacramentos. Convocada pela Palavra, a Igreja coloca-se como sinal e instrumento da comunhão que Deus realiza com o homem e que todo o sacerdote é chamado a edificar n’Ele e com Ele. Aqui reside a altíssima dignidade e beleza da missão sacerdotal, na qual se concretiza de modo privilegiado aquilo que afirma o apóstolo Paulo: «Na verdade, a Escritura diz: “Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido”. […] Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas como hão-de invocar Aquele em quem não acreditam? E como hão-de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, se não houver quem lhes pregue? E como hão-de pregar, se não forem enviados?» (Rm 10,11.13-15).

domingo, 23 de maio de 2010

Mordomos do Espírito Santo



FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO


A festa do Divino, como hoje é realizada em nossa Paróquia, teve origem em Portugal, ainda na época da Monarquia. O rei não podendo ir todas às vezes visitar as Ilhas da madeira, Cabo Verde, etc. durante as festas, enviava o Imperador da Coroa, que ia em seu lugar, levando a Coroa para representá-lo.
Nessas ocasiões, que eram de muitas festas, essas colônias portuguesas recebiam o Imperador da Coroa ornamentadas com bandeiras e fitas espalhadas nas comunidades.
Desse fato, a tradição da Igreja aproveitou para transformar a Coroa em Coroa do Cristo Rei, encimada pela Pomba, símbolo do Espírito Santo. As bandeiras e fitas espalhadas nas comunidades passaram então, a serem símbolo do Espírito Santo também.
É importante salientar que as bandeiras passaram a ter também, a Pomba como símbolo do Espírito Santo, no alto de seus mastros e a cor vermelha, lembrando o fogo, a forma como o Espírito Santo se apresentou aos apóstolos, reunidos com Maria no Cenáculo no dia de Pentecostes. A outra forma como ele se apresentou foi como Pomba no Batismo de Jesus por João Batista, mas Ele se apresenta de muitas outras formas, o importante, entretanto, é lembrarmos sua presença constante entre nós, e por isso pintarmos a figura da Pomba nas bandeiras.
As fitas de diferentes cores que faziam parte da ornamentação passaram então a representar os diversos dons do Espírito Santo e foram colocadas nos mastros das bandeiras.
É necessário ressaltar que a Coroa, as bandeiras e as Fitas são símbolos do Espírito Santo, e não o próprio Espírito Santo. São diferentes, portanto, da Hóstia Consagrada, que é o próprio Corpo de Cristo.
A Bandeira é como se fosse a Bandeira do Brasil, não é o Brasil, mas representa o Brasil, da mesma forma esta Bandeira Vermelha não é o Espírito Santo, mas O representa.
À Hóstia Consagrada nós devemos adorar, mas aos símbolos do Espírito Santo devemos ter veneração e respeito, como a nossa Bandeira Brasileira.
Atualmente em nossa Paróquia a tradição permanece existindo. As bandeiras visitam não só o centro da cidade, mas também as casas das comunidades, dos bairros mais afastados, levadas pelos casais de mordomos. Anualmente, no domingo de Pentecostes é sorteado pelo pároco o Imperador da Coroa, entre os mordomos. O Imperador novo deixa então de ser mordomo, e o antigo Imperador não faz mais parte do grupo. Um novo mordomo é então indicado para mordomo com a provação do pároco, para completar o grupo
Essa tradição da Festa do Divino foi trazida pelos imigrantes portugueses inclusive para Cabo Frio.

PENTECOSTES



A ressurreição de Cristo foi princípio de renovação, de vida nova, para todos os homens e as coisas: uma primavera espiritual.
Os cinqüenta dias do Tempo Pascal – da Páscoa a Pentecostes – são marcados pela alegria profunda dos nossos corações, que é fé na ressurreição do Salvador e fidelidade renovada ao nosso batismo, no qual somos co-ressuscitados com Cristo; o canto do Aleluia, que ressoa repetidamente na liturgia, manifesta o júbilo deste período.
Com o Domingo de Páscoa “Ressurreição do Senhor” tem início o Tempo Pascal, que se prolonga por cinqüenta dias até o Domingo de Pentecostes. No quadragésimo dia depois da Páscoa se celebra a Ascensão do Senhor.
Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão.
A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16). No Novo Testamento, Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.

Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão.
Pentecostes é a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no Livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.

A solenidade de Pentecostes tem, como na Páscoa, duas Missas: a primeira “na vigília”, na tarde precedente (sábado); a segunda “no dia” de Pentecostes, que tem um só esquema de leituras, cantando a seqüência própria após a segunda leitura. A Vigília de Pentecostes é a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.

Pentecostes é, portanto, a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.

O Espírito Santo realiza a plenitude da Páscoa de Cristo por meio da Igreja. Impelidos pela força de Jesus ressuscitado e pela fé, os Apóstolos partem para sua missão no mundo.

Novena Pentecostes - Programação



NOVENA DE PENTECOSTES - 2010




“Enviai Senhor o Vosso Espírito e renovais a face da terra”





SEXTA FEIRA – 14/05 – Matriz Histórica
07:30 – Santa Missa
18:45 - Abertura da Novena com a cerimônia da Bênção e colocação do mastro, em seguida, procissão para Matriz.
Liturgia – TODOS MOVIMENTOS – PASTORAIS - COMUNIDADES

SÁBADO – 15/05
19:45 – Novena e Santa Missa
Liturgia – PASTORAL DA JUVENTUDE – PASTORAL UNIVERSITÁRIA

DOMINGO – 16/05
08:30 – Santa Missa
17:45 – Novena e Santa Missa
Liturgia – CURSILHO - COROINHAS - CATECUMENATO
20:00 – Santa Missa

SEGUNDA FEIRA – 17/05
07:30 – Santa Missa
18:45 – Novena e Santa Missa
Liturgia – P. DA AIDS – P. DA SOBRIEDADE – P. SAÚDE - P. TERCEIRA IDADE

TERÇA FEIRA – 18/05
07:30 – Santa Missa
18:45 – Novena e Santa Missa
Liturgia – ECC – PAST. FAMILIAR – PAST. NOIVOS – PAST. SEGUNDA UNIÃO

QUARTA FEIRA – 19/05
07:30 – Santa Missa
18:45 – Novena e Santa Missa
Liturgia – EQUIPES DE NOSSA SENHORA – LITURGIA – P. DA CRIANÇA

QUINTA FEIRA – 20/05
07:30 – Santa Missa
18:45 – Novena e Santa Missa
Liturgia – ACÓLITOS – MESC – RCC – CPP

SEXTA FEIRA - 21/05
07:30 – Santa Missa
18:45 – Novena e Santa Missa
Liturgia – ISS – VICENTINOS – P. S.O.S. – LEGIÃO MARIA – ORDEM FRANCISCANA SECULAR – DISPENSÁRIO – OBRA DO BERÇO – AP. MÃE PEREGRINA – P. DA RESSURREIÇÃO

SÁBADO – 22/05 - ENCERRAMENTO DA NOVENA E VIGÍLIA DE PENTECOSTES
19:45 – Novena - Santa Missa – Vigília de Pentecostes (Adoração ao Santíssimo Sacramento)
Liturgia – DÍZIMO – BATISMO – CATEQUESE – PERSEVERANÇA – COMUNICAÇÃO


DOMINGO – 23/05 – DIA DE PENTECOSTES – Matriz Histórica
09:00 – Saída da Procissão para a Matriz nova com a participação do casal imperador, mordomos, das figuras representativas da festa e da “Folia do Divino”;
09:30 – Missa Solene
Almoço da Unidade Paroquial – no Real Festas
18:00 – Santa Missa
20:00 – Santa Missa


Obs.: Convite para o almoço – na secretaria paroquial ou com o ECC.






Oração ao Divino Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo!
Enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito,
e tudo será criado.
E renovareis a face da terra.
Oremos:
Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis
com a luz do Espírito Santo,

fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito

e gozemos sempre da Sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!



Veni Creator

Vinde, ó Espírito Criador!
Oh vinde, Espírito Criador,
as nossas almas visitai
e enchei os nossos corações
com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor
do Deus excelso o dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor,
a unção divina e salutar.
Sois doador dos sete dons,
e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós,
por nós seus feitos proclamais.
A nossa mente iluminai,
os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai,
qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli,
e concedei-nos vossa paz,
se pela graça nos guiais,
o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador
por vós possamos conhecer.
Que procedeis do seu amor
fazei-nos sempre firmes crer.

Jubileu da Arquidiocese

No dia 22 de maio, a Arquidiocese de Niterói comemora o Jubileu de Ouro, no Ginásio Dom Bosco do Colégio Salesiano, às 09:30h, em Santa Rosa, Niterói. O Arcebispo Metropolitano, Dom Frei Alano Maria Pena, OP, presidirá a celebração eucarística e concelebrará com o Bispo Auxiliar, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz.
Nesta cerimônia, a Cúria festeja com os paroquianos e os sacerdotes do Vicariato Episcopal de Niterói, Vicariato Episcopal Alcântara, Vicariato Episcopal Lagos, Vicariato Episcopal Região Oceânica, Vicariato Episcopal Rural e Vicariato Episcopal São Gonçalo, este momento histórico e a consolidação do trabalho apostólico e itinerante da Igreja de Cristo.
Também acontecerá o lançamento do livro “Arquidiocese de Niterói Jubileu de Ouro” do historiador e professor, Salvador Mata e Silva, que escreveu neste projeto, uma pequena bibliografia dos Arcebispos Dom Antônio de Almeida M. Junior (1960-1979); Dom José Gonçalves da Costa, C.S.S.R. (1975-1990); Dom Carlos Alberto Etchandy Gimeno Navarro (1990-2003) e Dom Alano.


CARTA circular do Jubileu de Ouro

Niterói, 1° de março de 2010
Caríssimos Irmãos Presbíteros, Diáconos permanentes, Religiosos e Religiosas, Leigas Consagradas, Seminaristas e Fiéis Católicos de todas as nossas Paróquias e Capelas,
Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
Com grande alegria S. Excia. Dom Roberto Francisco e eu dirigimos a todos vocês esta Mensagem convocatória para as festivas celebrações do Jubileu de Ouro da criação da nossa Arquidiocese de Niterói.
Há 50 anos o saudoso Papa, beato João XXIII, pela Bula Pontifícia “Quandoquidem Verbis”, de 26 de março de 1960, elevava a então Diocese de Niterói a Arquidiocese, criando, também, uma nova Província Eclesiástica, integrada pelas Dioceses de Petrópolis, Campos dos Goytacazes e Nova Friburgo.
Estas celebrações jubilares devem oferecer-nos, a todos nós que pertencemos à Arquidiocese de Niterói, uma especial ocasião de recolher na memória todo um caminho de evangelização, conduzido por fiéis e dedicados pastores, com a generosa colaboração de presbíteros, diáconos, religiosos e fiéis leigos engajados na pregação do Reino em nossa região. Evocamos com emoção as venerandas figuras dos três primeiros Arcebispos: Dom Antônio de Almeida Moraes Júnior, Dom José Gonçalves da Costa, CSsR, e Dom Carlos Alberto Etchandy Gimeno Navarro. Uma história de graça, de fidelidade, de alegria e entusiasmo pastoral. Uma história também marcada pelas sombras do pecado, dos limites e fragilidades humanas. Uma história de uma Igreja santa e pecadora. Uma história em que a graça de Deus veio semeando conversões e vitórias, conquistas pastorais e implantação de pastorais e movimentos cheios de vitalidade e de esperança. E neste contexto podemos destacar, com ação de graças e louvor, a consolidação do nosso Seminário Arquidiocesano de São José e a instalação do nosso Instituto Filosófico-teológico no mesmo Seminário, marcado pela firme orientação tomista.
A memória desta caminhada de 50 anos, porém, não pode reduzir-se a um mero “recordar fatos e pessoas”. O Jubileu é sempre, na perspectiva bíblica, o tempo de retomar um caminho de vida com renovadas perspectivas, um “relançar as redes”, diríamos, nas águas mais profundas do “hoje” de nossa realidade eclesial, dinamizando a ação evangelizadora rumo ao “amanhã” que vem vindo com todos os seus desafios e expectativas.
Neste sentido, convém destacar a importância da 2ª Assembleia Arquidiocesana que se realizará em 17 de abril vindouro, e que nos oferecerá o Plano de Pastoral Arquidiocesano para os próximos anos.
Caríssimos Irmãos e Irmãs, não é difícil perceber como estas celebrações jubilares fazem apelo a um intenso clima de renovação espiritual, pelo estudo da Palavra de Deus, sua meditação e pela oração.
Determinamos, por isso, que a partir de agora, em todas as nossas Paróquias, Capelas e Comunidades, especialmente no final das Missas dominicais, seja rezada a Oração para o Jubileu de Ouro da Arquidiocese.
Determinamos, ainda, que todas as pastorais e movimentos, especialmente o Setor da Juventude, sejam motivados a refletir sobre o sentido de “retomada intensa” da missão evangelizadora que está presente no coração do Jubileu.
Divulgue-se ao máximo o Logotipo do Jubileu e seja divulgado também o Hino do Jubileu, cuja letra devemos ao talento de nosso prezado Mons. João Alves Guedes e cuja música devemos ao inspirado músico Dr. Anderson Borges, da Paróquia S. Judas, em Icaraí.
Na linha de uma conversão espiritual mais profunda, determinamos a divulgação de uma especial INDULGÊNCIA PLENÁRIA, que será solicitada ao Santo Padre, para os fiéis que tendo se confessado e participado da Comunhão Eucarística, ofereçam as preces do Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai nas intenções do Santo Padre. O período para esta Indulgência irá até ao dia 22 de Maio, data das celebrações litúrgicas do jubileu.
Como o dia 26 de março, data do Jubileu de Ouro de nossa Arquidiocese, cai em plena Quaresma, julgamos oportuno, pastoralmente, transferir as celebrações para o Tempo Pascal, de júbilo e de festa, tendo ficado determinada a data de 22 de maio, Vigília do Domingo de Pentecostes.
Imploramos à Virgem Auxiliadora, nossa Padroeira, juntamente comSão João Batista, que nos obtenham de Deus a graça de uma intensa renovação espiritual na preparação e celebração do jubileu de Ouro, de modo a sermos uma Igreja viva, fiel ao Senhor Jesus, fiel ao Magistério do Bispo de Roma e em total comunhão com ele.
Concluímos determinando que em todas as Paróquias, Capelas e Comunidades se celebre, com unção e fervor, o Tríduo preparatório para a celebração litúrgica do Jubileu, de acordo com o texto que será logo enviado a todos.
Com fraterna estima, enviamos a todos uma especial bênção,
Em Cristo Jesus, nossa Vida,
+Dom Frei Alano Maria Pena OPArcebispo Metropolitano de Niterói
+Dom Roberto Francisco Ferrería PazBispo Auxiliar de Niterói



Oração para o Jubileu de Ouro
da Arquidiocese de Niterói


Deus de amor e de infinita bondade, Senhor e doador de tudo o que temos e somos, a Vós erguemos nossos corações reconhecidos, para expressar-Vos nossa imensa gratidão pelas inúmeras graças e dons espirituais concedidos à nossa Arquidiocese ao longo destes 50 anos! Nosso hino de louvor, Pai Santíssimo, sobe até ao Vosso Divino Coração, recolhendo a memória do caminho evangelizador conduzido com zelo e edificante dedicação pelos três primeiros arcebispos, com a colaboração de tantos sacerdotes, religiosos, diáconos e consagradas, leigos e leigas, para a glória do Vosso Nome e o bem de tantas almas. Nosso hino de louvor, ó Pai de infinita Bondade, sobe até ao vosso Divino Coração para bendizer-Vos e implorar-Vos a graça de uma profunda renovação de nossos corações, neste Jubileu, a fim de nos tornarmos discípulos verdadeiramente missionários, apaixonados por vosso Filho, Jesus Cristo e conduzidos pelo vosso Santo Espírito na realização de uma corajosa e ardente missão evangelizadora em nosso meio. Pelas mãos da Virgem Auxiliadora e de São João Batista, padroeiros de nossa arquidiocese, depositamos em vosso Divino Coração todas as nossas intenções e necessidades, confiantes na vossa infinita misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
AMÉM.

domingo, 16 de maio de 2010

Ascensão do Senhor


"Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai"

"O Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, subiu aos Céus e está sentado à destra de Deus" (Mc 16, 19); "no quadragésimo dia de sua ressurreição subiu aos Céus com a carne em que ressuscitou e com a alma". Ascendeu "por seu próprio poder", poder que tinha como Deus e também poder de sua alma glorificada sobre seu Corpo glorioso. "Aquele que tudo criou, subiu acima de tudo e por seu próprio poder".

"Estar sentado" é uma maneira de dizer que chegou ao respouso que merece como guerreiro vencedor. É a postura do Rei e do Juiz, cheio de poder e majestade.

A Ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, nos move a busca sempre as coisas essenciais, que são invisíveis aos olhos do corpo, e que são aquelas coisas que não passam e não morrem: "Aspirai as coisas do alto onde está Cristo... provai as coisas do alto, não as da terra", dizia o apóstolo São Paulo aos primeiros cristãos (Col 3, 1-2). A Ascensão do Senhor deve nos encher de inabalável esperança, já que nos assegurou: "Na casa do meu Pai há muitas moradas... Eu lhes prepararei um lugar... Voltarei novamente e vos levarei comigo, para que onde eu estou estejais também vós" (Jo 14, 2-3). Somos cidadãos do Céu! (Fl 3, 20). E como os apóstolos, que após a Ascensão ficaram "olhando para o céu", devemos ter "o olhar fixado nEle..." (At 1,10).
A direita do Pai "Sentou-se à direita da Majestade nas alturas" (Hb 1, 3), segundo São João Damasceno refere-se à "glória e honra da divindade", ou seja, significa que Cristo reina junto com o Pai e, além disso, tem o poder judicial sobre vivos e mortos. O saber que o Senhor está junto do Pai deve nos fazer crescer, de maneira imensurável, nossa confiança nEle: "Tudo posso naquele que me conforta" (Fl 4,13), deve dizer um jovem junto com São Paulo e com ele também aquela outra expressão de confiança total: "Sei em quem me confiei!" (2 Tm 1,12).

Catecismo da Igreja Católica

sexta-feira, 14 de maio de 2010

São Matias

14 do maio
Matias é um nome freqüente entre os hebreus e quer dizer “dom de Deus”.

É o apóstolo que recebeu como dom o grande privilégio de ser agregado aos Doze, tomando o lugar vago deixado pela deserção de Judas Iscariotes.

A sua eleição foi mediante sorteio, após a Ascensão do Senhor, pela proposta de Simão Pedro, que em poucas palavras fixou os três requisitos para o ministério apostólico: pertencer aos que seguiam Jesus desde o começo, ser chamado e enviado: “É necessário, pois, que, destes homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a começar pelo batismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado, haja um que se torne conosco testemunha de sua ressurreição.”
Matias esteve portanto constantemente próximo a Jesus desde o início até o fim de sua vida pública. Testemunha de Cristo e mais precisamente razão de ser do cristianismo. Matias portanto viveu com os onze o milagre de Páscoa e poderá com todo o direito anunciar Cristo ao mundo, como espectador da vida e da obra de Cristo “desde o batismo de João.” Também a segunda e a terceira condições, ser divinamente chamado e enviado, estão claramente expressos pela oração do colégio apostólico: “Senhor, tu que conheces o coração de todos, mostra qual destes dois escolheste para ocupar neste ministério e apostolado, o lugar que Judas abandonou para seguir o seu destino”.

A eleição de Matias por sorteio pode causar-nos espanto. Tirar a sorte para conhecer a divina vontade é um método muito conhecido na Sagrada Escritura. A própria divisão da terra prometida foi mediante sorteio; e os apóstolos julgaram oportuna a conformidade com esse costume. Entre os dois candidatos propostos pela comunidade cristã, José filho de Sabá, cognominado o Justo, e Matias, a escolha caiu sobre este último.

O novo apóstolo, cujo nome brilha na Escritura somente no instante da eleição, viveu com os onze a fulgurante experiência de Pentecostes antes de encaminhar-se, como os outros pelo mundo afora a anunciar “a glória do Senhor.”
Nada se sabe de suas atividades apostólicas, nem se morreu como mártir ou de morte natural, pois as narrações a seu respeito pertencem aos escritos apócrifos. À tradição da morte por decapitação com um machado se liga o seu patrocínio especial aos açogueiros e carpinteiros. Sua festa celebrada por muito tempo a 24 de fevereiro, para evitar o período quaresmal foi fixada pelo novo calendário a 14 de maio, data certamente mais próxima do dia da sua eleição.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

XVI Congresso Nacional Eucarístico



O XVI Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2010) será realizado, de 13 a 16 de maio, em Brasília (DF). Com o tema “Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários”, o evento será o ponto central das celebrações dos 50 anos da Arquidiocese da capital do Brasil – comemorado no dia 21 de abril.
A programação do congresso envolverá atividades de reflexão e estudo sobre temas atuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, Celebrações Eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades culturais. O evento contará com a presença de cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, diáconos permanentes, membros de institutos de vida consagrada, leigos e representantes de todas as dioceses do país. O encontro será antecedido pela realização da 48ª Assembleia Geral da CNBB, cuja Santa Missa de abertura será no dia 3 de maio em memória à Primeira Missa em Brasília (DF), na Praça do Cruzeiro.
A entrada para a maioria das atividades é franca. Somente os Simpósios Teológico e de Bioética, que serã realizados no Centro de Convenções, serão restritos a um número determinado de vagas, com taxa de inscrição e programação específica. As grandes Celebrações Eucarísticas acontecerão na Esplanada dos Ministérios. Outros eventos, também abertos ao público, terão lugar no Ginásio Nilson Nelson e no complexo Cultural da República.

Mensagem do Papa
para o XVI Congresso Eucarístico Nacional

O Papa Bento XVI saudou os brasileiros após a Oração Mariana do Regina Coeli deste domingo, por ocasião do XVI Congresso Eucarístico Nacional que começa na próxima quinta-feira em Brasília. "Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia", pede o Papa em sua mensagem.
Bento XVI recordou que o Cardeal Dom Cláudio Hummes, vai representa-lo durante o Congresso. O papa destacou que a adoração ao Santíssimo Sacramento do Altar, nos leva a reconhecer o primado de Deus, e que só Ele pode transformar o coração dos homens.
Íntegra da mensagem do Papa
"Dirijo uma saudação especial ao povo brasileiro que vai se reunir na sua capital, Brasília, para celebrar o XVI Congresso Eucarístico Nacional, de quinta-feira a domingo próximos, com a presença do meu Enviado especial, o Cardeal Dom Cláudio Hummes.
No lema do Congresso, aparecem as palavras dos discípulos de Emaús “Fica conosco, Senhor”, expressão do desejo que palpita no coração de todo ser humano. Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia. É justamente no Santíssimo Sacramento do Altar que Jesus mostra a sua vontade de estar conosco, de viver em nós, de doar-se a nós. A sua adoração leva-nos a reconhecer o primado de Deus, pois só Ele pode transformar o coração dos homens, levando-os à união com Cristo num só Corpo. De fato, ao receber o Corpo do Senhor ressuscitado, experimentamos a comunhão com um Amor que não podemos guardar para nós mesmos: este exige ser comunicado aos demais para assim poder construir uma sociedade mais justa.

Por fim, estando próximo o encerramento do Ano sacerdotal, convido todos os sacerdotes a cultivarem uma espiritualidade profundamente eucarística a exemplo do Santo Cura D’Ars que, buscando unir o seu sacrifício pessoal àquele de Cristo atualizado no Altar, exclamava: «Como faz bem um padre oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!».
E enquanto invoco, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, as maiores graças do céu para que alimentados pela Eucaristia, pão da Unidade, se tornem verdadeiros Discípulos Missionários, a todos concedo benevolente Bênção Apostólica".



http://www.cen2010.org.br/

Nossa Senhora de Fátima

A História das aparições

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Conselho, para Vila Nova de Ourém.
Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917.
Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.
Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.


Imagem peregrina

Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima foi oferecida pelo Sr. Bispo de Leiria e coroada solenemente pelo Sr. Arcebispo de Évora, a 13 de Maio de 1947. A partir dessa data, a imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.





“Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram,
não esperam e Vos não amam”. (Oração do Anjo da Paz)

http://www.santuario-fatima.pt/

quarta-feira, 12 de maio de 2010

AVoz do Pastor

Maio 2010

Iniciamos o mês de Maio elevando os olhos até ao coração da Virgem Maria, já que é o "seu mês", e suplicando a ela que nos ajude a mergulhar, com muita fé, no Coração de seu Divino Filho, os dolorosos "por quês" que ora pesam tanto dentro do nosso coração: diante das tragédias que se abateram sobre Niterói, S. Gonçalo, Maricá e outras áreas da nossa Arquidiocese, ceifando tantas vidas, deixando tantas Famílias desabrigadas, em meio a tanto sofrimento, derramamos o nosso coração diante do Senhor e a Ele confiamos o nosso "por quê" meu Deus?
Diante de uma Igreja perplexa e aflita, vemos a Mídia moderna orquestrando as falhas de alguns sacerdotes, buscando destruir a credibilidade da Igreja Católica no Mundo, atacando diretamente a veneranda e augusta pessoa do Santo Padre de maneira profundamente desrespeitosa e agressiva. E o nosso coração novamente derrama diante do Senhor o nosso "por quê meu Deus?" De certa forma estas questões nos mergulham no imenso Mistério de Amor que foi a Paixão Redentora, dentro do qual encontramos o não menos misterioso grito do próprio Senhor Jesus no momento de sua agonia extrema, pregado na cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?"(SI 21,2)
No silêncio de seu coração, a Santa Mãe de Deus escutou este grito do filho, e com Ele fez seu ato de fé no silêncio do Pai, que naquela hora nada respondeu... A resposta do Pai veio três dias depois: a vitoriosa Ressurreição do Senhor! Também nós, nos dias atuais, precisamos nos abandonar com confiança nas mãos deste Pai Amoroso, meditando sobre aquela palavra do Senhor Jesus: "Não se perturbe o vosso coração, crede em Deus, crede também em Mim!" Creio que a missão do Espírito Santo em cada um de nós, neste contexto em que vivemos, seja a de nos encorajar a este abandono confiante e sereno, aguardando a hora em que o Pai nos permitirá ver a "luz no fundo do túnel".
Mas, maravilhosamente, é o próprio Papa Bento XVI quem nos fala com serena confiança: "Deus, enquanto Homem, pode ser chamado por nós e está perto de nós. Ele é um de nós, sem deixar de ser o Deus eterno e infinito. O seu amor sai, por assim dizer, d Ele mesmo e entra em nós. O mistério eucarístico, a presença do Senhor sob as espécies do pão e do vinho é a máxima e mais alta condensação deste novo estar-conosco de Deus.” (Homilia na Missa da Ceia do Senhor, em S. João do Latrão, em 1º de abril pp.). Que forte testemunho de fé contem estas palavras do Papa! Uma vez mais ele surge diante de todos nós com a envergadura de um gigante espiritual, com a serenidade de um homem cheio do Espírito Santo de Deus, muito acima das agitações ideológicas laicistas que buscam, a todo custo, manchar a figura apostólica do Sucessor de Pedro, para destruir a própria Igreja de Cristo! Com a força desta Fé que enche seu coração de Pastor Universal, o Santo Padre também nos tem convocado a buscar uma maior santidade de vida e de costumes, que nos permita sinalizar a este Mundo tresloucado e violento, as verdadeiras esperanças, aquelas que somente o Senhor nos pode dar. Creio que as celebrações do Jubileu de Ouro da nossa Arquidiocese, na Vigília da Solenidade de Pentecostes nos propiciarão o ambiente adequado para assumirmos, diante d Ele, deste Amado Senhor, nosso firme propósito de invocar o Espírito Santo para que Ele abrase nossos corações e nos torne discípulos missionários verdadeiramente santos e fiéis ao Evangelho.
Ajude-nos a Virgem Maria, Santa Mãe de Deus, a trilhar estas sendas com a firmeza de homens e mulheres de Fé, sem medo dos desafios e dos confrontos com o Mundo moderno, como homens e mulheres que sabem "em quem depositaram sua confiança!".
+ D. Fr. Alano Maria Pena OPArcebispo Metropolitano de Niterói

Palavras de D. Roberto

Maio 2010

No dia 17 de abril de 2010 no Auditório do Colégio Salesiano aconteceu a II Assembléia de Pastoral que aprovou as prioridades que conformarão os Programas e Projetos do Plano de Pastoral. A Assembléia é a resultante de um processo de planejamento participativo que partiu das paróquias e comunidades eclesiais passando pelas Assembléias vicariais, envolvendo em cada instância as lideranças das pastorais, movimentos, associações de fiéis, vocações e carismas.
Foram aprovadas três prioridades, uma no âmbito da pessoa, outra no âmbito de comunidade e outra no cenário da sociedade seguindo a metodologia pastoral das Diretrizes de Ação Evangelizadora da CNBB.
A primeira prioridade foi assumir a formação de discípulos-missionários comprometidos com as comunidades, prioridade que se desdobrará em programas e projetos focalizando a iniciação cristã, a formação de evangelizadores e a visita às famílias. A 2ª prioridade assumiu a Pastoral de conjunto, como articulação orgânica nos três níveis: arquidiocesano, vicarial e paroquial, integrando na ação evangelizadora todas as pastorais, movimentos; comunidades focalizando a unidade e eficácia do processo de evangelização na complexidade do mundo urbano. A terceira prioridade assumiu a integração e a coerência da fé com o compromisso político do cristão visando à criação de espaços de reflexão e articulação chamados círculos católicos de ação social e político, alcançando também os grupos de influencia e as categorias profissionais.
Como vemos um plano audacioso e mordente que trata de colocar toda a Igreja Particular em estado permanente de missão obediente ao espírito de Aparecida e em plena comunhão com o sucessor de Pedro.
É hora de celebrar o jubileu da Arquidiocese mergulhando fundo na proposta de construir uma Igreja viva, missionária, misericordiosa e samaritana que vai ao encontro das pessoas e dos sinais dos tempos.
+ Dom Roberto Francisco Ferrería Paz Bispo Auxiliar de Niterói


(www.arquiodioceseniteroi.org.br)

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães

Maria passa na frente e vai abrindo estradas e caminhos, abrindo portas e portões, abrindo casas e corações.
A mãe, indo na frente, os filhos estão protegidos e seguem seus passos.
Ela leva todos os filhos sob sua proteção.
Maria passa na frente e resolve aquilo que somos incapazes de resolver.
Mãe cuida de tudo que não está ao nosso alcance.
Tu tens poderes para isso.
Vai, Mãe, vai acalmando, serenando e amansando corações.
Vai acabando com o ódio e rancores, mágoas e maldições.
Vai terminando com dificuldades, tristezas e tentações.
Vai tirando teus filhos das perdições.
Maria passa na frente e cuida de todos os detalhes, cuida, ajuda e protege a todos os teus filhos. Maria, tu és a mãe também a porteira.
Vai abrindo o coração das pessoas e as portas dos caminhos.
Maria, eu te peço, passa na frente e vai conduzindo, levando, ajudando e curando os filhos que precisam de ti.
Ninguém pode dizer que foi decepcionado por ti, depois de ter te chamado ou invocado. Só tu, com o poder de teu Filho, podes resolver as coisas difíceis e impossíveis.
Nossa Senhora, faço essa oração pedindo a tua proteção, para todas as mães do mundo.
(d.a.)
PARABÉNS PARA TODAS AS MÃES.

Maria, nossa Mãe

A Virgem Maria

Para realizar a reconciliação dos homens, Deus preparou a uma mulher, cobrindo-a de graças especiais para que fosse a Mãe de Deus. A livrou do pecado original e de todo pecado, desde o primeiro momento de sua existência e sempre foi santíssima. Essa mulher, Maria, seria a Mãe de Deus e por isso, autêntica Mãe nossa.

Um dia Deus enviou o Arcanjo Gabriel à cidade de Nazaré, à Virgem Maria, que era desposada por São José. A saudou chamando-a "cheia de graça", e lhe expôs o Plano de Deus: Ela seria a Mãe do Salvador por obra do Espírito Santo, porque para Deus nada é impossível.

A Virgem Maria aceitou imediatamente o plano de Deus dizendo: "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra" (Lc 1,38). Naquele mesmo momento, fez-se Homem a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, sem deixar de ser Deus.

Quem é a Santíssima Virgem Maria?
A Santíssima Virgem Maria é a Nova Eva, a Mulher perfeita, cheia de graça e de virtudes, concebida sem pecado original, que é Mãe de Deus e mãe nossa, e que está no céu em corpo e alma; que nos acompanha permanentemente em nossos esforços por ser cristãos com grande solicitude e amor maternal.

Por que dizemos que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus?
Dizemos que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus porque é a mãe do Filho eterno de Deus feito homem, que é o próprio Deus.

Por que dizemos que a Virgem Maria é nossa mãe?
Dizemos que a Virgem Maria é nossa mãe porque, por sua obediência, converteu-se em nova Eva, mãe dos viventes; além disso, porque é Mãe de Jesus Cristo, com quem estamos unidos pela graça, formando um só Corpo Místico.

Quais são os singulares privilégios que Deus concedeu à Virgem Maria?
Os singulares privilégios que Deus concedeu à Virgem Maria são: sua Concepção Imaculada, sua perpétua Virgindade, sua Maternidade divina e sua Assunção em corpo e alma aos céus.

Que lugar a Santíssima Virgem Maria ocupa no Plano de Reconciliação?
A Santíssima Virgem Maria ocupa na redenção o lugar de Cooperadora da Redenção, porque colaborou com sua livre fé e obediência à reconciliação dos homens. Por desejo explícito do Senhor Jesus, que nos apontou-a como Mãe (ver Jo 19,27), Maria é verdadeiramente Mãe de todos os cristãos, que realizam sua peregrinação terrena sob os ternos cuidados maternais e a companhia de Maria.

http://www.acidigital.com/catecismo/virgemmaria.htm

domingo, 2 de maio de 2010

São José Operário

1º de Maio
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, lutando para obter o respeito pelos seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de “São José Operário”, em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalhador.
Afinal de contas, esta é uma forma de a Igreja comemorar aquele fatídico dia primeiro de Maio, em Chicago, em que operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito que os patrões demonstravam em relação a qualquer direito humano. Eram trezentos e quarenta os que estavam em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinquenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Foi em homenagem a eles que se consagrou este dia.
São José é o modelo ideal do operário. Sustentou a sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre os seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e que o seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.
Proclamando São José como protetor dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adotivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida, São José lutou pelos direitos da vida humana e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e o seu direito a uma vida digna.
São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: "Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo" (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!