quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Apresentação do Senhor

2 de Fevereiro

A data escolhida para a festa da apresentação pela Igreja de Jerusalém foi, a princípio 15 de fevereiro, quarenta dias depois do nascimento de Jesus, que, então, o Oriente celebrava a 6 de janeiro, em conformidade com a lei hebraica, que impunha esse espaço de tempo entre o nascimento de um menino e a purificação de sua mãe. Quando, nos séculos VI e VII, a festa se estendeu para o Ocidente, foi antecipada para 2 de fevereiro, porque o nascimento de Jesus era celebrado a 25 de dezembro.
No século X a Gália organizou uma solene bênção das velas que se usavam nessa procissão; um século mais tarde, acrescenta-se a antífona Lúmen ad revelationem com o cântico de Simeão (Nunc dimittis).
A apresentação de Jesus no Templo não é um mistério gozoso, mas doloroso. Maria “apresenta a Deus o seu filho Jesus, “oferece-o a Deus. Ora, toda oferta é uma renúncia.
Começa o mistério de seu sofrimento, que atingirá o cume ao pés da cruz. A cruz é a espada que transpassará sua alma. Todo primogênito judeu era o sinal permanente e o memorial cotidiano da “libertação” da grande escravidão: os primogênitos no Egito haviam sido poupados. Jesus, porém, o Primogênito por excelência, não será “poupado”, mas com seu sangue trará a nova e definitiva libertação. O gesto de Maria “oferece” se traduz em gesto litúrgico em cada Eucaristia. Quando o pão e o vinho – frutos da terra e do trabalho humano - nos são restituídos como Corpo e Sangue de Cristo, nós também estamos na paz do Senhor, pois contemplamos sua salvação e vivemos à espera de sua “vinda”.

Abaixo fotos da Celebração presidida por Pe. Rafael.



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